Novas faces do pensamento racional em busca do conhecimento. (Thought Revolution: New faces of the thought in search for the knowledge)
quinta-feira, 19 de julho de 2012
UM BUG NO FUNCIONAMENTO DA NATUREZA
Na natureza ocorrem fatalidades muitas das quais sem nenhum propósito, mas sim, apenas como causa de um efeito ou efeito de uma causa se considerarmos que causas geram efeito que geram mais causas.
Fato verídico, enquanto dorme um passarinho a gavinha de um maracujazeiro enrosca-se fortemente em seu pezinho, aprosionando-o, sendo preciso uma intervenção extra para liberta-lo. Com qual propósito a Natureza age desta forma? O maracujazeiro não é planta carnívora e sua ramificação apenas queria um suporte para sua ramificação.
Esta questão abre juizo para outras indagações sobre se a Natureza é ou não inteligente. Bom, pelo menos se o Homem faz parte dela e este é inteligente, podemos dizer que a Natureza no seu sentido mais amplo é sim inteligente, agindo de acordo com seus interesses, visando algo em prol se sua (auto-realização?) Sim a Natureza busca também sua felicidade plena. Mas, o que sobre o passarinho preso na gavinha? A luta carbono contra carbono, se deu apenas por um erro de percurso, o passarinho estava no lugar errado, assemelhou-se a um suporte, e como tal foi usado. O maracujazeiro pretendia apenas se desenvolver, sobreviver. Hospedeiros não são mortos por parasitas? Bactérias não são mortas por vírus que se alimenta e reproduzem às custas de suas substâncias? Então está claro, havia um objetivo, mas não havia um balanço de saldo para discernir quem tem mais importância, a planta em questão ou o pássaro; quem iria abrir mão de quê. Catástrofes acontecem a cada instante, como se houvesse em meio a explendorosos acertos tal como um processo de mitose celular os vulcões eliminando vidas, matando a crosta viva para recomeçar um dia..., coisas assim.
A gavinha do maracujazeiro aprisionando um passarinho é menos importante do que um asteróide gigante colidindo-se com o planeta Terra ou duas galaxias convergindo para o mesmo ponto?; ou estão estes fenômenos tão passíveis de ocorrência como qualquer outro regido por uma Lei única que não se conhece? Achamos que sim. Mas o fato é que o passarinho foi salvo por um amigo que desenroscou o cipó e a história teve um final feliz para todos.
(RTC)
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