Dentro dos campos da Ciência e da Religião não há espaço para a Filosofia. A conceituação e indagação a repeito dessas duas áreas, no entanto, é o seu papel precípuo. A própria Ciência não faz reflexões sobre sua natureza. A Religião, tampouco. Entra em cena, então, de forma automática, o pensamento crítico a respeito da razão e da fé, qualificando-os, interpretando as suas implicações em torno da existência. A esse ramo do conhecimento chamamos Filosofia. Por ser assim, ela segue as outras duas áreas, ou mais precisamente a Ciência, por esta ser mais evolutiva. Mas por si mesma a Filosofia não evolue: carece de experimentação e não tem propósitos de acurácia e sistematização. Filósofos, de modo geral, repudiam o materialismo e se apegam a sentidos vagos, imbuídos das superstições dos pensamentos antigos. Não é no entanto a Filosofia algo que existe hoje somente por ter existido no passado: refletir sobre os sistemas de coisas, suas finalidades possíveis e razões de ser é um campo sempre atual, de grandes entraves, usando da Ciência e da Religião como sendo suas ferramentas imprescindíveis para a compreensão da nossa existência. - Rutinaldo
Nenhum comentário:
Postar um comentário